O jogo que deu origem ao anime e mangá Super Onze e que ficou bastante conhecido nas terras tupiniquins, conta a história de Endou Mamoru e a equipe de futebol do seu colégio, a Raimon. Endou (ou Satoru Endo no Brasil) é o neto de um dos mais importantes goleiros do Japão, Daisuke Endou, que morreu antes do seu nascimento. Visando disputar o Campeonato Futebol Fronteira, Endo procura em seu colégio alunos que queiram entrar no time. Com o time devidamente completo, a Raimon tem um amistoso marcado com o Instituto Imperial, o atual campeão do Futebol Fronteira, liderada pelo Yuto Kido. Kido e cia. marcaram o amistoso para encontrar o misterioso aluno Goenji, que tinha acabado de chegar no colégio Raimon.

Com o D-PAD, controla-se a câmera do jogo, os jogadores andam e se posicionam automaticamente e você pode controlar o movimento individual de cada um, controla os passes, os chutes, as tentativas de bloqueio e as habilidades de cada um. Ao se aproximar de um adversário que está na posse da bola, pode-se escolher entre usar as habilidades de defesa, dar um carrinho ou usar o corpo.

Também a là Pokémon é possível sair em busca de novos jogadores e recrutá-los para sua equipe. Dos quase 1000 jogadores disponíveis no jogo, 100 você pode recrutar para sua equipe. O sistema de recrutamento não é algo totalmente orgânico, pois você sempre tem que voltar pra sede para recrutar alguém, e o ato de recrutar não é realmente necessário para o jogo, visto que seus jogadores originais e os que chegam no decorrer da história compõem muito bem o elenco.
Concluindo, mesmo não sendo tão profundo como outros RPGs, Super Onze consegue tranquilamente entregar uma experiência completa ao jogador. O texto não é uma análise profunda também, é apenas uma breve introdução e convite ao jogo que eu tanto gosto e que estou revisitando durante a quarentena. E pra quem se interessar e gostar, o jogo tem outras 2 continuações diretas que completam a saga do colégio Raimon e da Seleção Japonesa.